Sobre o Veloso

Numa esquina única, de frente para um interiorano larguinho de paralelepípedos, nasceu o Veloso, em 29 de março de 2005. Instantaneamente, espalhou sua fama pela cidade. Todo mundo queria saber onde era o boteco, aos pés da caixa-d'água da Vila Mariana, que reunia tantos atrativos.

As paredes fazem ode à música e ao futebol do passado. Numa delas, aparece Noel Rosa assobiando – provavelmente "Conversa de Botequim"; noutra, Jorge Mendonça vibra ao marcar um golaço no Morumbi. Repare também na camisa do Juventus da Mooca da década de 80, comprada de colecionador.

Veloso Bar

O nome Veloso é homenagem ao botequim carioca em que Vinicius de Morais e Tom Jobim viram Helô Pinheiro em seu doce balanço a caminho do mar. A rua do bar também tem Veloso no nome. Coincidência. Ou destino. As mesinhas são poucas, só catorze. Aí, tem sempre espera e burburinho — que já fazem parte da diversão. Quer melhor cenário para beber e petiscar sem pressa? Venha nos visitar! Bem ao lado do Veloso, funciona o Armazém Veloso, dos mesmos donos e com cardápio idêntico. Depois de uma reforma, o Armazém reabriu em 2012 com o dobro de lugares – 180 no total!

Armazém Veloso


Um dos símbolos do Veloso são as caipirinhas generosas, em copo alto, que ganharam fama por toda cidade. Saem do balcão em vinte combinações de frutas, como caju com limão, jabuticaba, tangerina com pimenta dedo-de-moça e três limões. E tem mais: a coxinha de frango com catupiry é inigualável; a feijoada, disputadíssima — isso sem falar do bolinho de camarão, do escondidinho de carne-seca, do canapé de filé à milanesa... Para alegria dos bons de copo, o chope da Brahma, sempre geladinho, é servido na charmosa tulipa rabo-de-peixe.

Caipirinhas